Tuesday, December 14, 2010

O sol dos dias frios / The sunshine of cold days


Estamos de volta às nossas rotinas, que aqui se traduzem em assinalar os ciclos e transformações que a paisagem e a vida que nela existe vão sofrendo à passagem das estações, algo que para quem vos escreve não é aborrecido de todo uma vez que falamos de coisas que só acontecem uma vez por ano. Nesse contexto, voltamos a celebrar o regresso das árvores despidas de folhagem, das vinhas transformadas em entroncamentos de complexas ramagens, dos citrinos que pintam a árvore-mãe de um alaranjado sarampo, e da beleza de tudo isto debaixo do sol dos dias frios, ele próprio um pretexto em si mesmo como se pode deduzir pelo título desta pacífica paisagem, a primeira de uma previsível sucessão de “frutos da época”.
We're back to our routines, which can be translated as marking the cycles and changes the landscape and life upon it are undergoing in the transition of seasons, something not boring at all for the one who writes here, since we're talking about things that only happen once a year. In this context, we're back to the celebration of the return of the stripped trees, vines turned into branches of complex junctions, citrus painting with an orange measles their mother tree, and the beauty of all this under the sun of the cold days, this one itself an excuse as it can be inferred by the title of this peaceful landscape, the first of a predictable series of "season fruits".
Papel Fabriano Artistico cold pressed 18x12,5cm - 300g/m2 (7"x 5" – 140lb)
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8 comments:

Lefrontier said...

Como bom setentrional, eu prefiro sempre o calor ("montes" de calor) mas, como não podemos sempre ter aquilo que queremos, pelo menos o solzinho já aquece a alma... Gostei muito da casa da esquerda com o seu primeiro andar em tabique e a sua cor de pessego. Ah: e vivam as laranjas!! :))

Paulo J. Mendes said...

É mesmo um solzinho... Pouco mas bom. Como se retira cedo, todo o calor que dele possamos aproveitar é pouco, que o digam os gatos :)))
Um abraço!

Rafael Carvalho said...

A aguarela está uma delícia!
O esboço já prometia...
Cumprimentos.

Paulo J. Mendes said...

Obrigado, Rafael. Nunca me canso destas "vistas de aldeia" :))

Isabel P.Lima said...

La vida es así, un ciclo constante de transformación.¿Qué sería de nosotros si todo estuvíese siempre igual?...algunas veces me pregunto cuál es mi estación favorita y no sé contestar, porque todas tienen su encanto.Ese encanto que tú, tan bién, sabes reflejar en tus paisajes de aldea.
Parabens.

Paulo J. Mendes said...

Gracias, Isabel. Yo pienso como tú, hay un encanto en todas las estaciones, y me siento afortunado por la vida nunca me distraer lo suficiente para que me olvide de dejarme deslumbrar con sus cambios :))

Luís Bonito said...

Admiro a forma como pinta essas pedras todas:-)
E não só isso obviamente.
Um grande abraço.

Paulo J. Mendes said...

As pedras são para mim uma das coisas mais agradáveis de pintar, e quantas mais melhor. Nunca me canso :)))
Um abraço!!