Saturday, October 23, 2010

Aldeia, linha, estrada e taberna / Village, rail, road and tavern


O tema das “farmácias vinícolas”, com o seu punhado de fiéis clientes à porta, é mais do que recorrente por estes lados, como se pode ver aqui ou aqui, e não será decerto a última vez que este vosso previsível e repetitivo amigo se debruçará sobre o assunto. Mas assim que nasceu o esboço para este trabalho, percebi logo que não ia demorar muito até passar à pintura. Atraía-me sobretudo este recantozinho à esquerda, a entrada para a dita taberna, e não porque estivesse a morrer de sede... Apenas porque me pareceu um refúgio acolhedor de todo o mundo envolvente que, como se pode ver, parece extraordinariamente agitado.
The theme of "wine pharmacies", with its handful of faithful customers at the door, is more than applicant in these parts, as can be seen here or here, and certainly it isn't the last time this predictable and repetitive friend of yours will be tackling this issue. But, as soon as the sketch for this work was born, I immediately realized it wouldn't take long to move on to painting. I was especially attracted to this little corner at the left, the entry for the tavern, and not because I was dying of thirst... Just it seemed a cosy and welcoming retreat from the surrounding world that, as you can see, seems awfully busy.
Papel Fabriano Artistico cold pressed 18x12,5cm - 300g/m2 (7"x 5" - 140lb)
Disponível: Clique aqui / Available: click here

6 comments:

Rafael Carvalho said...

A videira já vai denotando as douradas cores...
Cumprimentos.

Julio Rodrigues said...

O mundo está de facto a ficar exponencialmente mais agitado. É difícil imaginar a próxima década.
Aqui neste sítio, encontro um refúgio tranquilo. A internet tem as suas vantagens.
Bom Domingo.

Lefrontier said...

Também me grada o recantozinho onde os "habituais" gozam o solzinho de Outono. Gosto das árvores por detrás da casa - delicioso o pormenor das sombras nos ramos, o Paulo não se esquece de nada - gosto do motorizada estacionada mas lastimo a agitação a que a vilazinha vai estar de no sujeita: a cancela está fechada o que significa passagem de comboio - arre, todas as doze horas é a mesma coisa!.... :))

Paulo J. Mendes said...

Obrigado pelas vossas descrições, amigos Rafael, Villager e Eduardo: Coloquemos-nos por instantes nas peles dos quatro personagens à porta da taberna, onde ergo a minha imaginária malga de vinho à vossa saúde :)))

Luís Bonito said...

Concordo, pois além de uma excelente aguarela é mais uma história (ou histórias) bem contada :-)

Paulo J. Mendes said...

Conforme podemos ver acima, até mesmo as mais pacíficas cenas podem dar uma boa história, amigo Luís :))
Um abraço!