Friday, March 27, 2015
Casa amarela / Yellow house
A meio do caminho de quem se desloca de Braga para o Gerês via Amares, não passa despercebida a pequena e agradável vila de Santa Maria de Bouro, quanto mais não seja pela monumentalidade do seu belo e antigo convento, hoje em dia convertido numa celebrada Pousada de Portugal.
Também eu decidi parar por lá para desenhar, no regresso de uma das minhas demandas da Abadia. Curiosamente, o que me atraiu desta vez não foi o vetusto edifício Cisterciense, mas antes uma simples casa amarela do outro lado da estrada.
O venerável convento ainda por lá ficará muitos séculos, assim tenha a humanidade juízo. Já a velha casa nunca se sabe, até porque já aparenta ter visto melhores dias. E num dia de céu enfadonhamente cinzento, talvez me estivessem a apetecer cores...
Alguém “lá em cima”, contudo, deverá ter levado a mal o meu voltar de costas à religiosa construção, e um par de telefonemas resultou no devido castigo: Uma já conhecida chuva miudinha que me apanhou a meio do desenho, fazendo com que tivesse de o acabar à pressa, aplicando as cores já refugiado no carro.
Para me redimir, voltarei lá um dia, não só pelo convento mas também por algumas prometedoras ruelas com um casario interessante. O tempo é que tem que estar melhor!
Half way for those who travel from Braga to Gerês via Amares, the small and pleasant town of Santa Maria de Bouro doesn't go unnoticed, even if only for its beautiful and antique convent, nowadays converted into a famous Portuguese “Pousada” (Inn).
I too decided to stop there for a sketch, when returning from one of my journeys to Abadia. Curiously, this time it wasn't the old Cistercian building that attracted me, but a simple yellow house in the opposite side of the road.
The venerable convent will remain there for many centuries, may the humanity be wise. The old house, we never know, as it looks like having seen better days. And in such a dull grayish day, maybe I was in need of some color...
However, turning my back to the religious construction may have been taken as an offence by someone “up there”, and a couple of phone calls has resulted in the due punishment: A well known small rain that caught me at the middle of the drawing, causing it to be finished in a rush, the colors being applied after seeking refuge in the car.
I will be back one day to redeem myself, not only for the convent, but also for some promising alleys with interesting houses. But the weather must be better!
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