Tuesday, March 31, 2015
Monday, March 30, 2015
Ponte e prados / Bridge and meadows
Sunday, March 29, 2015
Uma esquina... / A corner...
...num dos cruzamentos mais movimentados da cidade, sob a breve trégua de um pachorrento início de tarde de um Sábado. Não visível no desenho, existe um belíssimo palacete de estilo colonial, em cujo jardim floresce a magnólia que a minha inabilidade não permitiu captar em toda a sua glória.
...in one of the city's busiest crossroads, under a brief truce in a lazy early Saturday afternoon. Not visible in the sketch is a gorgeous colonial style mansion, in whose garden blooms the magnolia that my inability did not allow to capture in its full glory.
Saturday, March 28, 2015
Castanheiro / Chesnut tree
Friday, March 27, 2015
Casa amarela / Yellow house
A meio do caminho de quem se desloca de Braga para o Gerês via Amares, não passa despercebida a pequena e agradável vila de Santa Maria de Bouro, quanto mais não seja pela monumentalidade do seu belo e antigo convento, hoje em dia convertido numa celebrada Pousada de Portugal.
Também eu decidi parar por lá para desenhar, no regresso de uma das minhas demandas da Abadia. Curiosamente, o que me atraiu desta vez não foi o vetusto edifício Cisterciense, mas antes uma simples casa amarela do outro lado da estrada.
O venerável convento ainda por lá ficará muitos séculos, assim tenha a humanidade juízo. Já a velha casa nunca se sabe, até porque já aparenta ter visto melhores dias. E num dia de céu enfadonhamente cinzento, talvez me estivessem a apetecer cores...
Alguém “lá em cima”, contudo, deverá ter levado a mal o meu voltar de costas à religiosa construção, e um par de telefonemas resultou no devido castigo: Uma já conhecida chuva miudinha que me apanhou a meio do desenho, fazendo com que tivesse de o acabar à pressa, aplicando as cores já refugiado no carro.
Para me redimir, voltarei lá um dia, não só pelo convento mas também por algumas prometedoras ruelas com um casario interessante. O tempo é que tem que estar melhor!
Half way for those who travel from Braga to Gerês via Amares, the small and pleasant town of Santa Maria de Bouro doesn't go unnoticed, even if only for its beautiful and antique convent, nowadays converted into a famous Portuguese “Pousada” (Inn).
I too decided to stop there for a sketch, when returning from one of my journeys to Abadia. Curiously, this time it wasn't the old Cistercian building that attracted me, but a simple yellow house in the opposite side of the road.
The venerable convent will remain there for many centuries, may the humanity be wise. The old house, we never know, as it looks like having seen better days. And in such a dull grayish day, maybe I was in need of some color...
However, turning my back to the religious construction may have been taken as an offence by someone “up there”, and a couple of phone calls has resulted in the due punishment: A well known small rain that caught me at the middle of the drawing, causing it to be finished in a rush, the colors being applied after seeking refuge in the car.
I will be back one day to redeem myself, not only for the convent, but also for some promising alleys with interesting houses. But the weather must be better!
Thursday, March 26, 2015
Tarde / Afternoon
Wednesday, March 25, 2015
Azenha no Cávado / A mill in the Cávado
Uma escapadela dos ambientes urbanos para vir sentar-me neste recanto da margem do rio Cávado junto a uma bucólica cena que conheço desde criança. Nesse tempo cheguei a vir para aqui brincar, e já então esta azenha se encontrava em ruínas. Desta vez voltei para brincar aos desenhos.
Aproveitei para praticar um pouco mais os contornos a lápis, pois achei que esta simples cena se prestava bem a isso. Essa simplicidade é, contudo, mais aparente do que real, uma vez que o arvoredo e sobretudo a água, com todos os seus efeitos, são sempre motivos complexos para o desenhador-observador-principiante. Enfim, lá me desenrasquei como pude, tentando simplificar o mais possível.
Mas tanta informação para “processar” só poderia dar azo a que alguma coisa ficasse esquecida, e neste caso foi o reflexo na água de um dos troncos da mimosa. Após o regresso ainda estive para corrigir a falha, mas iria retirar ao desenho alguma genuinidade. Fica como está.
An escape from the urban environments to come and seat in this corner at the Cávado bank near a bucolic scene I know since child. I actually used to come here to play, and this old watermill was then already in ruins. This time I returned to play sketching.
It was a chance to practice a bit more of pencil outlines, as I thought this simple scene would lend itself to it. Its simplicity is nevertheless more apparent than real, since trees and especially water with, all its effects, are always complex subjects for a sketcher-observer-beginner. But I managed as I could, trying to simplify as much as possible.
However, such amount of information to “process” couldn't but end with something being forgotten, in this case the water reflection of one of the acacia trunks. I was almost thinking to correct it after coming back, but that would take away some genuineness from the sketch. It will stay as it is.
Marcadores:
Braga,
No local/On location,
Palmeira
Tuesday, March 24, 2015
Casa florestal / Forestry house
Monday, March 23, 2015
Uma fonte e um cinema / A fountain and a cinema
De regresso ao largo Carlos Amarante, desta vez para desenhar a fonte em cujos degraus me sentei da última vez que lá estive e, especialmente, o velho cinema “São Geraldo”, há muitos anos encerrado e em triste decadência. Uma magnífica sala de cinema “à moda antiga” – segundo algumas fontes, a mais antiga de Braga e a segunda a exibir filmes em Portugal – vestígio de um tempo em que ir ao cinema era um acontecimento mais especial do que o ritual multipléxico e mastigante dos dias de hoje. Aqui fica a minha singela homenagem a este lugar que frequentei várias vezes na já distante década de setenta, e que era o meu preferido de entre a razoável oferta que à época ainda existia no centro da cidade.
(Por obscuras razões, dos muitos filmes que aqui vi, este e este são os me vêm sempre de imediato à lembrança... Talvez porque num tempo em que efeitos especiais digitais eram também algo de ficção científica cujo advento nem se adivinhava, um tipo vestido com um risível fato de monstro a arrasar cidades de papelão conseguia mesmo fascinar um miúdo!)
Back to Carlos Amarante square, this time to draw the fountain in whose steps I sat last time and, especially, the old “São Geraldo” cinema, closed many years ago and in sad decay. A magnificent old fashion cinema theater – according to some sources, the oldest in Braga and the second only to show movies in Portugal – reminiscent of a time when going to see a movie was something more special than today's masticative and multiplexed ritual. Here I leave my simple tribute to this place I attended several times in the distant 70's, and that was my favorite among the reasonable offer still existing then in the city centre.
(For obscure reasons, of many films I saw there, this and this are the ones that I always recall in the first place... Maybe because in a time when digital special effects were themselves a sort of of science fiction whose advent couldn't even be guessed, a guy wearing a laughable monster suit razing cardboard cities could really fascinate a kid!)
Sunday, March 22, 2015
Saturday, March 21, 2015
Casa / House
Friday, March 20, 2015
Beira da estrada / Roadside
Thursday, March 19, 2015
Rua de São Marcos
A pequena e antiga rua de São Marcos num belo início de tarde, e sempre com uma torre de igreja a espreitar. Neste caso, a irmã gémea desta.
The short and antique São Marcos street in a beautiful early afternoon, and always with a church tower in sight. This one's twin sister, in this case.
Wednesday, March 18, 2015
As piscinas / The pools
Tuesday, March 17, 2015
Torres que espreitam / Peeking towers
Duas vetustas torres espreitam, entre o que de novo e antigo se foi entretanto construindo. Com tantas igrejas e capelas – quantas não sei, mas decerto umas dezenas – a fazerem jus à velha designação de Braga como a “Roma Portuguesa”, o difícil é andar pela cidade sem se ter pelo menos uma, ou parte dela, algures à vista.
Two antique towers, peeking among the old and new that was built meanwhile. With so many churches and chapels – don't know how many, but a few dozens for sure – doing justice to the old designation of Braga as the “Portuguese Rome”, it's difficult to walk around without having at least one, or part of it, in sight.
Monday, March 16, 2015
Dois sobreiros e uma fiteira / Two cork oaks and a cabbage tree
A partir de um terraço, mais uma experiência com contorno a lápis, desta feita também para testar um novo caderno.
Creio prestar-se bem a este tipo de paisagem mais natural...
From a balcony, another experience with pencil outlines, this time also for testing a new sketchbook.
I think it works well in this kind of more natural landscapes...
Sunday, March 15, 2015
Rua de São Vicente
Esta vista é como um “zoom” de outra que aqui publiquei. A igreja que então aparecia ao fundo, é a mesma à qual quase me encostei para captar esta parte da rua que com ela partilha o nome.
This view is like a zoom of another I posted here. The church that then appears in the bottom is the same to whose walls I almost leaned to capture this part of the street that shares its name with it.
Saturday, March 14, 2015
Friday, March 13, 2015
Contorno a lápis / Pencil outlines
Tenho experimentado utilizar o lápis em vez da tinta para o contorno dos desenhos de rua, mais ou menos como costumo fazer nas paisagens imaginárias. É mais aplicável nuns cenários do que noutros, mas é um caminho alternativo interessante de explorar. Sem intenção de substituir técnicas, vou variando conforme o apetite do momento.
Na experiência acima, à qual já se seguiram outras, o local foi “o do costume”...
I've been experiencing with pencil instead of ink for my outdoor sketch outlines, more or less as I do for the imaginary landscapes. It's more suitable in some scenes than others, but it's an alternative path interesting to explore. Without intending to replace techniques, I keep swiching according to my mood.
In the experience above, meanwhile followed by others, the location was the “usual one”...
Thursday, March 12, 2015
Wednesday, March 11, 2015
Santuário da Abadia / The Abadia Sanctuary
Aconchegado entre montes que anunciam a proximidade das serranias Geresianas, situa-se este belíssimo santuário que só descobri no final do Verão passado. E foi imediato o enamoramento!
Para além do templo, edifícios adjacentes e diversas capelas, todo o espaço se faz rodear por uma densa e verdejante mata atravessada por um rio de águas cristalinas e turbulentas. Ao percorrê-la, podemos encontrar uma velha ponte, alguns moinhos, imponentes penedos, árvores monumentais, inúmeros recantos com mesas e bancos convidando a uma pausa para descontrair, reflectir e, claro, desenhar. Tudo isto no concelho de Amares, a escassa vintena de minutos do lugar onde passo os meus dias. Que mais poderia querer?
Foi aqui que quebrei um longo jejum de passeios; Foi aqui que, desconfortável e hesitante, fiz a minha primeira tentativa “séria” de desenhar à vista, a que mais tarde daria seguimento em Braga. E foi aqui que regressei, num recente Domingo de Fevereiro, com a intenção de passar umas belas horas de caderno e aguarelas na mão.
Quis começar por uma vista geral do recinto, a partir de uns degraus que permitiam um interessante enquadramento. Num lugar tão pacífico e especial, e com os traços a fluírem agradavelmente no papel, estava a ter aquilo a que se poderia chamar um “momento sublime de desenho”... Até que aconteceu algo que deixou marcas bem visíveis nas montanhas em fundo, onde as aguarelas já se deixavam vassourar: Uma inoportuna chuva miudinha começou a cair...
Nestled between hills that seem to announce the closeness of the Gerês mountains, there is a gorgeous sanctuary I discovered only last Summer, and immediately fell in love with it!
Apart from the temple, adjoining buildings and several chapels, the area is surrounded by a dense, green forest crossed by a river of crystalline and turbulent waters. Walking through it we can find an old bridge, some mills, imposing rocks, monumental trees and countless corners with tables and seats inviting for a pause to relax, think, and of couse, to draw. And all of this in the Amares municipality, as little as a twenty-minute drive from the place where my days are spent. What else could I ask for?
It was here that I broke a long fast of small excursions; It was here that, uneasy and hesitating, made my very first “serious” attempt to sketch from life, later followed by others in Braga. And it was here that I returned in a recent Sunday of February, with the intention of spending a few nice hours with a sketchbook and watercolors.
Wishing to start with a general view of the place, I seated in some steps that allowed an interesting composition. In such a peaceful and special place, with the lines flowing pleasantly on the paper, I was having what can be called a “sublime sketching moment”... Until suddenly something happened that left its mark on the background mountains, where the watercolors were starting to let themselves broom: An inconvenient small rain started to pour...
De caderno nos joelhos, pincel numa mão, e na outra o guarda-chuva entretanto trazido do carro, lá consegui completar o trabalho num exercício de acrobacia apenas superado por esta não muito sucedida tentativa de enquadrar todos esses elementos na fotografia...
With the sketchbook on my knees, the brush in one hand and the other holding an umbrella meanwhile brought from the car, I could manage to finish the sketch in an acrobatic exercise only surpassed by this not very succeeded attempt to include all elements in the photo...
Acabada a tarefa, completei o passeio ritual pela mata. Com a chuva vinda para ficar, contudo, já só poderia desenhar em local abrigado; Tinha-me lembrado do interior da igreja, mas como estava a decorrer a missa dominical não me restou senão sentar-me tranquilamente debaixo da extensa colunata de um dos edifícios de apoio aos peregrinos, ao longo da qual existem várias mesas corridas, e ali ficar a desfrutar da atmosfera ancestral que só estes lugares conseguem ter, enquanto passava para o papel aquilo que tinha à minha frente.
A mata, as capelas, os moinhos, e o demais que daria para preencher várias páginas, tudo ficará para outra ocasião, mais soalheira se possível. Ou não tivesse este passado a ser mais um dos meus “lugares sagrados” ao qual haverá que regressar amiúde.
With my task accomplished, I took my ritual tour of the woods, but with the rain coming to stay, couldn't sketch but from a sheltered place. The church interior was an idea, but since Sunday Mass was taking place, there wasn't any option except seating quietly under a long collonate in one of the adjoining support buildings for pilgrims, across which there were several tables, and staying there, enjoying the ancestral atmosphere only these places can offer, while putting into paper whatever was in front of me.
The forest, the chapels, the mills and everything else with which many pages could be filled, shall be left for another occasion, sunniest if possible. After all, this became another of my “sacred places” to come back often...
Marcadores:
Abadia,
Amares,
No local/On location
Tuesday, March 10, 2015
Rua do Anjo
Partindo do movimento e bulício habituais do centro da cidade, entra-se de repente nesta artéria de extremo sossego e edificado muito antigo, como se tivéssemos atravessado um portal do tempo que nos remete para o passado. Existe aqui uma atmosfera muito própria, à qual o silêncio e o próprio nome da rua acrescentam mistério.
Algumas das velhas casas, muitas das quais desabitadas, merecem elas próprias o seu desenho. A ver se um dia se proporciona...
Departing from the usual hustle & buzz of the city centre, we suddenly enter in this artery of extreme quietness and very old buildings, as if we went through a sort of time portal towards the past. There's a peculiar atmosphere here, to which the silence and the street's name (Anjo means Angel) add mistery.
Some of the old houses, many of them vacant, deserve a sketch of their own. Let's see if a chance happens...
Monday, March 9, 2015
Manhã / Morning
E com este, consegui finalmente terminar um caderno!
Depois de muito pensar, e por razões que ainda não consegui compreender na totalidade, decidi chamar-lhe "Caderno nº1".
With this one, I could finally finish one sketchbook!
After thinking a lot, and for reasons I couldn't manage to fully understand, decided to call it "Sketchbook nº1".
Lugar imaginário / Imaginary place
Moleskine watercolor, 13x21cm
Sunday, March 8, 2015
Campo Novo... de novo! / Campo Novo... again!
Pois é: Mais uma vista do Campo Novo. Quando não se pode ir mais longe, desenha-se e redesenha-se o que se tem à mão, mantendo-se assim a prática e o prazer de desenhar. A vista incide desta vez sobre o palacete do Conde de Carcavelos.
Yet another view of Campo Novo: When unable to go further, one sketches and re-sketches whatever comes in hand, keeping this way the practice and the joy of sketching. The view focuses this time on the Conde de Carcavelos mansion.
Saturday, March 7, 2015
Longe de tudo / Away from it all
Friday, March 6, 2015
Estendendo a roupa / Laundry hanging
Um pedaço do dia-a-dia capturado numa praça durante um breve instante em que, encostado a uma parede com ar de vadio, fazia tempo para um compromisso...
Com um caderninho à mão, uma pessoa nunca se aborrece.
A cor foi acrescentada posteriormente.
A piece of everyday life, captured in a small instant in wich, looking like a bummer, I was leaning against the wall in a square, killing time for an appointment...
A person never gets bored with a small sketchbook at hand.
Color was added later.
Thursday, March 5, 2015
Depois da chuva / After the rain
Wednesday, March 4, 2015
Trapeira azul / Blue dormer
Num dia em que apetecia desenhar mas não sabia exactamente o quê, parei neste recanto da Praça do Município, mesmo junto ao edifício da Câmara, e ali mesmo saquei do caderno para um apontamento rápido e simples. Quando me preparava para aplicar a cor, verifiquei com arrelia que me tinha esquecido do pincel... Assim, foi a dita aplicada “a posteriori”, com enfoque na casa ao fundo, que possui uma interessante trapeira com varanda.
I stopped and pulled out my sketchbook in this corner of the Município square, just near the Town Hall, on a day I wanted to draw something but didn't know exactly what, and then did this quick and simple sketch. When ready to apply the color, I annoyingly found that did forget my brush... It was then applied “a posteriori”, with a focus on the house in the background, which has an interesting dormer with balcony.
Tuesday, March 3, 2015
Ermida / Hermitage
Monday, March 2, 2015
Campo Novo, a lápis / Campo Novo, on pencil
No caderninho A6, um rápido esboço de algum do casario oitocentista nesta sempre interessante praça.
Às vezes o tempo sobrante da hora de almoço é mais escasso, ou é requerido para qualquer outra tarefa ou recado, mas ficar sem desenhar é que não!...
On the tiny A6 sketchbook, a quick sketch of some 18th century houses in this always interesting square.
Sometimes the remaining lunchbreak time gets tighter, or is requested for some other errand, but no way of ending without a sketch!...
Sunday, March 1, 2015
Talvez moinhos / Perhaps mills
Subscribe to:
Posts (Atom)