Friday, November 4, 2016
Traseiras de casas e um pincel / House backs and a paintbrush
Há já algum tempo que o meu velho pincel de água vinha dando sinais de irreversível desgaste, algo que não é de estranhar ao fim de dois anos de bons e leais serviços diários.
Como nunca consegui encontrar um substituto à altura, nem mesmo dentro da mesma marca e modelo, achei que seria uma boa oportunidade para ensaiar algo que já vinha trazendo em mente: Um regresso aos velhos pincéis tradicionais.
Este trabalho foi a primeira experiência nesse sentido. Não correu mal, mesmo antevendo eu um longo caminho de reaprendizagem até recuperar o controlo que já ia tendo com a ferramenta anterior. Caminho esse que, semanas volvidas sobre este desenho, se tem revelado interessante, cheio de novas cores e possibilidades, e nem por sombras isento de surpresas e tropeções. Mas parece que já não haverá regresso.
For some time my old waterbrush was showing signs of irreversible wear, something that wasn't strange after two years of good and loyal daily services.
Since I never managed to find a worthy substitute, not even within the same brand and model, I thought this could be a good chance to try something I was already having in mind: A return to the old traditional paintbrushes.
This sketch was a first experience. It didn't go wrong, even if foreseeing a long re-learning path until I take back the same control I was already having with the previous tool. A path that, some weeks after this sketch, has been revealing itself quite interesting, full of new colors and possibilities, and by no means free of accidental surprises and stumbles. But it seems there will be no going back.
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2 comments:
Isto é como andar de bicicleta, não se esqueçe. Pode haver alguns desequilibrios, mas cair não se cai.
Eu cada vez gosto menos dos pincéis de água em oposição aos pincéis tradicionais, mas não há dúvida de que aquele reservatório dá muito jeito.
Concordo, Filipe, o reservatório é sem dúvida o aspecto mais prático e a razão de ser dos pincéis de água. Ainda me estou a habituar à ginástica de transportar e segurar um recipiente, mas a verdade é que não tem sido assim tão complicado e até ao momento não tem havido mais incidentes para além do ocasional "entornanço"...
De resto, só vejo vantagens no regresso aos pincéis tradicionais: Cores mais límpidas e menos contaminadas, pincelada mais solta, novos efeitos a descobrir, e a festa ainda mal começou :))
Um abraço!!
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