Tuesday, May 26, 2015

Da suburbanidade / On suburbanism


Pergunta: Num território marcado pela riqueza monumental e paisagística, a opção pelo não-sítio anónimo e suburbano, expurgado de singularidade, sem outra identidade senão aquela que lhe é outorgada pela toponímia, é fruto de intencionalidade exploratória no contexto de um paradigma místico-estético que hipoteticamente lhe será transversal, ou resultará, em contrapartida, da premência em atender ao basilar e compulsório apelo do desenho enquanto acto intrínseco, o impulso do momento que clama pela saciedade independentemente do lugar, adquirindo corpo e expressão numa duplicidade forma/conteúdo em que sobressai a primazia da primeira sobre a segunda?
Resposta: A margarina foi descoberta em 1813.
Question: In a territory notorious for its monumental and scenic richness, the option for the annonymous and suburban non-site, purged of uniqueness, with no other identity but the one that it is granted by toponymy, is the fruit of an exploratory intentionality in the context of a mystical-aesthetic paradygm that is hipothethically transversal to it, or does it come, otherwise, from the urgency in meeting the basic and compulsory appeal of drawing as an intrinsic act, the impulse of the moment that claims for its satiety, acquiring body and expression in a form/content duplicity on which the first takes its primacy over the second? 
Answer: Margerine was discovered in 1813.

5 comments:

LunaMea said...

Ciao Paulo,non ho capito nulla ;P !
mi piacciono i massi in mezzo alla strada!buona settimana :-)

Paulo J. Mendes said...

Per non prendere sul serio, Manu ... Sono i massi della mia testa :) Buona settimana!

LunaMea said...

fazê-los explodir

Miú said...

Ahahahahah! Pode repetir a pergunta?

(Também acho que os não-lugares têm premência semiótica - e direito a figurar na arte!)

Paulo J. Mendes said...

Os não-lugares são fascinantes, conforme tenho vindo a descobrir. E pessoalmente prefiro manteiga :))