Thursday, October 13, 2011

O encontro de dois rios / The meeting of two rivers


Papel Lanaquarelle cold pressed 20x20cm - 300g/m2 (8"x 8" – 140lb)
Disponível: Clique aqui / Available: Click here

9 comments:

Rafael Carvalho said...

Mais uma paisagem duriense, certamente (ou talvez não) imaginada...
Diria que o Pinhão serviu de inspiração:
- Ponte rodoviária sobre o Douro à esquerda;
- Ponte ferroviária sobre o rio Pinhão ao centro e mais para montante uma outra ponte rodoviária, desta feita de pedra já que o ferro dominou as anteriores.
Cumprimentos.

Manuel Teixeira said...

Paulo, depois de "Tarde Minhota" esta aguarela é nitidamente duriense, as vinhas, as casas, as pontes, as curvas da estrada!! isto é o alto douro vinhateiro.
Paulo, estou à sua espera sábado em Gaia.

Um abraço,
Manuel Teixeira

Paulo J. Mendes said...

Rafael e Manuel, a inspiração para esta paisagem imaginária foi efectivamente o Douro, embora aqui sem a grandiosidade do modelo original: É curioso como a minha memória torna mais modestas as proporções dos cenários... Provavelmente antecipando as reduzidas proporções do papel :))

Manuel, tinha já um compromisso assumido de antemão para a data do início da sua exposição, mas é possível que ainda consiga aparecer durante a tarde. Na eventualidade de isso não acontecer, visita-la-ei posteriormente.

Um abraço para ambos!

Lefrontier said...

Curioso como a presença tranquilizadora das casas e estruturas humanas parece tornar menos agreste a paisagem quase "alienígena" dos socalcos consecutivos... No meu espírito (reforço: no meu espírito) são as casinhas que - graças em parte ao meu apreço pelas obras do Paulo - "fazem" a paisagem e integram as encostas e não o contrário... Curioso, curioso... Acabei de me aperceber disto. Mais uma prova que o Paulo, além de um excelente pintor é um excelente construtor do imaginário.

Paulo J. Mendes said...

Tenho feito algumas tentativas de paisagens não-humanizadas, totalmente naturais, mas sempre sem sucesso: Exigem um conhecimento bem mais apurado do que aquele que tenho das formas complexas da Natureza para que resultem plausíveis, e fico sempre com a sensação de faltarem as tais estruturas humanas - sobretudo aquelas que sempre souberam integrar-se harmoniosamente em seu redor.

Luís Bonito said...

Já tinha visto esta aguarela mas deixei o comentário para mais tarde.
Na altura achei que não tinha encontrado as palavras certas :-)
É um trabalho realmente diferente e de uma beleza incrível. Beleza da pintura e da matéria prima que a inspirou.
Um grande abraço

Paulo J. Mendes said...

Obrigado, Luís. O curioso neste trabalho é que a minha ideia inicial era completamente diferente daquilo que acabou por sair... Era para ter um tipo de luminosidade que posteriormente se revelou quase impossível neste papel, isto porque o malandro tem uma terrível tendência para "comer" as cores :)))
Um abraço!

Anonymous said...

beautiful landscape!

Paulo J. Mendes said...

Thank you :)))