Wednesday, February 15, 2012

A porta verde - Sessão 1 / The green door - Session 1


Publico hoje o resultado da primeira sessão dedicada a este projecto. Não são imagens com grande qualidade: Como estou a trabalhar com o papel ainda no respectivo bloco, muita luz passa pelo scanner dada a espessura daquele... Assim, forcei um pouco o contraste com a ajuda do meu modesto programa de retoque. Não fica perfeito, mas dá para ver, embora esta primeira imagem não tenha aparentemente grande coisa para mostrar; O pouco que há é, contudo, aquilo que sustenta toda o trabalho: São as linhas mestras, as formas básicas que funcionarão como referência para tudo o mais. Uma vez definidas, a régua deixa de ser precisa, ainda que posteriormente possa haver correcções. A partir daqui, começa o divertimento...
Today I post the result of this project's first session. Not much quality in these images: Since I'm working in an undetached paper sheet, lots of light enter the scanner due to the pad's thickness, so I had to force the contrast with my modest image manipulation program. Doesn't get perfect, but we can see the lines, although apparently there's not much to see in this first image; But these few basic traces are what will sustain all the rest: They are the master lines that will work as reference for everything else. Once defined, the ruler won't be no longer necessary, even if corrections may eventually take place later. The amusement starts here...



Uma vez definidas as linhas mestras e usando-as como pontos de referência, é altura de começar a detalhar, preenchendo o espaço com os inúmeros elementos, grandes e pequenos, que compõem a imagem. É aqui que começo a verificar que há sempre este ou aquele detalhe que não encaixa exactamente no sítio que devia encaixar, algo que não aconteceria se o desenho tivesse sido transferido ou copiado de outra forma que não a observação directa. São pequenas diferenças, muitas vezes só perceptíveis por mim, que acabarão “dissolvidas” à medida que o trabalho vai adquirindo a sua própria personalidade, e contra as quais não vale a pena lutar, uma vez que mexer numa implicaria mexer na que está ao lado, e assim sucessivamente.
Using the master lines as reference, it's time to start adding detail, filling the space with the countless elements, great or small, that compose the image. At this point I start noticing that there's always something that doesn't fit exactly the place it was supposed to fit, something that wouldn't happen if the drawing was transferred or copied in some way other than direct observation. These are small differences, often noticeable only by myself, that will end “dissolved” as the work acquires its own personality, and against which is not worth fighting, since it would imply moving also the next element, and so on...

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